A perda de Leila Alaoui 2016

Sempre me parece que quando sinto coisas emocionais e talvez espirituais , e vou parar no hospital.
Quando voltei do hospital na Tailândia e do Brasil em 2013 , ja em 2014, eu já estava lutando para que tudo voltasse a ser como era. Comecei a viajar sozinha novamente, conversando, fazendo ioga, meditar , escrevendo e fazendo terapia da fala. Até de uma viagem sozinha e até me casei com André Cunha em 2015. Fiz até ele conhecer meus amigos próximos. Quis fazer que poderia conheceu a Leila e Getúlio. Mas em 2016, no início do ano, perdi Leila Alaoui e o Dr. Getúlio Rabello.
Como posso explicar? Leila é uma amiga que conheci quando me mudei para Nova York para a faculdade em 2001, e também morávamos um tempo juntas em uma casa.
Ela é do Marrocos, e foi lá que tive meu primeiro ataque epilético. Quando eu morava em Londres ela também iria me visitar quando tava na França.
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Sabe a Leila durante as minhas perdas , e minha dúvida sobre ficar melhor. Leila se tornou uma fotógrafa do mundo. Ajudada pelos refugiados de demonstrar o que passa. . Foi ela quem me chamou para me ajudar a falar francês e inglês novamente para que eu pudesse começar a falar e conversar novamente. Leila sempre quis ajudar os outros, mostrar como as coisas são feitas para os outros.
Sabe pensando da Leila , me fez lembrar eu viajando sozinha , cruzando de carro com uns senhores que acharam que era muito perigoso de eu viajando sozinha na África .
Eu não tinha nenhum medo de viajar sozinha , por que estava tudo tranquilo, mas eles me convidaram ver a África pelo carro deles e cruzar para Ceuta, que é da Espanha.

Foi lindo , ver o norte da África , e cruzei de uma maneira muito confortável , e fiquei 1 dia em Ceuta. Mas dessa vez tinha que voltar a pé.
O voltar a pé me tocou demais , não de ser difícil andar mas nessa fronteira vi muita tristeza, eu vi e vi milhares de pessoas que nada deu certo de ser aceito na Europa e me dizendo para eu ir na frente , e me disseram por que sou branca. Tentei negar aos africanos , ainda me dizer que deveria ir no lugar deles.
Imagino que tem muitas pessoas , que nem iria ligar, iria aceitar ir na frente dos africanos . Mas ali dentro de mim, eu achei que sou igual . Mas ali na África senti , sou parte africana e da escravidão , e entrei na fila de voltar, mas os Africanos para eu ir no seu lugar. Mas eles africanos, não foram recebidos na Europa e ainda estavam querer me ajudar.
Acho que como senti viajando sozinha na fronteira do Marrocos e a Espanha e vi ao vivo. Africanos de vários países que queriam indo a Europa esperando uma vida melhor.
Leila veio no meu casamento em 2015, e estava num momento da vida, e estava fazendo fotos de refugiados e devia sentir como eu. E no final de Janeiro 2016 a leila foi morta quando foi fazer
E ali comecei a sentir umas dores , umas tristezas, e de repente em fevereiro, eu que estava num grupo de paz, e do nada me fez querer ir ver o que está acontecendo com o Dr Getúlio ?
Resolvi ir ir ao Hospital e ver o que aconteceu com o Dr Getúlio. Cheguei no Hospital Samaritano e de disse ” Onde está o Dr. Getúlio ?” A atendente não disse nada , mas de cara eu disse ” O Getúlio morreu.” Não sei como senti, para dizer, a atendente, ela no silêncio concordou e eu pedi para entrar .
Subi e conheci a esposa do Getúlio , a Jánete que trabalha para ele, e conheci o Dr Rodrigo.”Me deu um sentimento , quis até ver contar a todos e até fazer um enorme elogio a o Dr Getúlio. Mas derepoente me veio o desespero. Por que sabe , um médico que me conhece , que sabe das minhas descrenças , dos meus debates. Ali perdi duas pessoas que era base de quem confio. Aquela minha paz da fala nem queria demonstrar do meu desespero.
Ali voltei indo ao Hospital , dessa dor da perda.
Como minha mae tudo registra, e me ajuda entender. Aqui fevereiro e Março.
” sente fortes dores de cabeça e vê luzes durante umas 3 semanas. Diz que “nunca mais volta a um Hospital ou se trata pela medicina ocidental, só pela medicina oriental. Muita dor de cabeça não melhoram e resolve ir procurar ajuda do Dr. Caio Simioni que lhe pede uma ANGIOGRAFIA. Finalmente tem um diagnóstico de AVC e VASCULITE CEREBRAL. . É novamente internada no Hosp. Samaritano onde faz pulsoterapia e recebe tratamento com imunossupressor. Passa mal, com o imunossupressor, vomita e tem disenteria.”
Aquela queda , me tocou demais , porque os conhecia a tanto tempo, é tão ligada a minha mente e fui perder mais descrença da medicina.
Naquela época eu queria 1 escolha. . Hoje sinton que temos fazer um balanços entre ocidente e oriente.
Com amor , Ju
























