O meu cérebro e a mente 7

Até me lembra de todos os médicos que ainda penso sobre suas percepções de suas leituras. Então, entenda. Confesso que já estava deprimida, e não conseguia melhorar e nem sei qual é o meu propósito por causa do porque eu vivo. Mas agora eu entendo como quando ficamos doentes conseguimos nos conhecer melhor, e como essa semana eu até vou postar nenhum médico deve pensar que eu poderia fazer isso. Mas esses dias eu nem tenho vergonha das minhas perdas, sou grata e até quero dividir como caminho parece melhor. Então vou te mostrar a minha história.

Continuo a compartilhar a história que a minha mãe escreveu, e mesmo que me faça pensar que me emociona, faz-me lembrar tantas coisas. Também como meu cérebro foi destruído, e nem sabe quando alguém le, me vem uma gratidão enorme.

“21/03/2017 – Por sugestao da propria Dra Karen Fernandes, da equipe do Dr Getulio e que vinha tratando da Julieta, decidimos consultar Dr Eduardo Mutarelli (H.Sirio Libanes). Dr Mutarelli examina e ouve Julieta por 1h50. Julieta em completa confusão mental. Examina, fala em câimbra, receita Quinino, Pregabalina e pede pra ver exames feitos no Samaritano em 2016. Consulta longa mas impossível voltar a falar com o Dr. Mutarelli, apenas com os assistentes.

-28/03/17 – acorda as 3:30 manhã queixando-se de muita dor na perna. Remédios: fenobarbital 250 mg e cortisona 20 mg, dipirona, tandrilax, tanderil
30/03/17 – retorno no Mutarelli e REVIRAVOLTA NO CASO. Dr Mutarelli diz que Julieta não tem vasculite cerebral e provavelmente nunca teve.

  • 10/04/17 – Dada a dificuldade de falar com Dr Mutarelli, decidimos voltar com Dra Karen. Julieta cada vez pior. Não enxerga, enrola a lingua, sente dores na perna e nao ha diagnostico. Até que no dia
  • 15/04/17 – Julieta amanhece largada. É carregada ao H. Samaritano onde permanece por 34 dias, sendo 25 dias na UTI, 10 dias entubada. Entra em estado de mal epiletico, pega duas infeccões hospitalares, uma perna entorta, o pé vira pra dentro e ela é obrigada a fazer fisioterapia na prancha ortostática. Em seguida é obrigada a usar uma ortese. Precisa reaprender a andar, a falar. Perde completamente a memória e custa a reconhecer as pessoas.

No restante do ano é submetida a cinco sessões de pulsoterapia com cortisona e ciclofosfamida. Termina o ano c/ 690 de neutrófilos.

  • 26/5/17, a pedido da Dra Karen, refaz o exame de Angiografia. Dessa vez, por exigencia dela, faz com o Dr. Paulo Puglia que é taxativo: Julieta NÃO TEM VASCULITE CEREBRAL. E, assim como o Dr. Getulio, sugere que ela deve ter mesmo uma ENCEFALITE AUTO-IMUNE. Falta descobrir o gatilho.

Eu morava naquela época em Lima, no Peru e voltei a São Paulo, no Brasil. Mas desde 2008 eu iria a Sao Paulo para ver médicos e Hospitais. E sempre Mudou de percepções no que eu tenho.

Desde o meu primeiro médico que consultei e conheci foi em Londres, fugindo da medicina. Mas também sei que mesmo quando segui e fugi encontrei vários neurologistas, e eles mudaram o diagnóstico.

Mas o meu diagnóstico :), como eu fiz, e eu pondero se meu ataque epilético é bem influenciado por reações mentais está revoltada comigo mesma, ou uma perda de alguém.

Mas util é de uma maneira era não saber como focar dentro da minha mente. Mas de uma maneira do vez que eu caio é como estou desfocando de mim, e deslocar para a outra coisa. Ou seja, se estimular o cérebro temos que tentar acalmar o cérebro e não estimular o pensamento ficar forte. Mas quando tiro remédio vou ao hospital

  • 17/01/20- 22/01/20 – H. Samaritano (6 dias)
    Julieta sente fortes dores de cabeça, e em meio a muita confusão mental, é novamente internada no H. Samaritano onde fica até o 22/01. Faz muitas RMs e EEGs e novamente é submetida à pulsoterapia c/ cortisona, varios anti-convulsivos etc. Na sua chegada, em 4 horas o eletro registrou 90 descargas eletricas, o que segundo o Dr. Rodrigo, ja configura estado de mal epiletico. Em 12 horas as descargas caem para menos de 50. A RM, por sua vez, nao mostrou novas lesões.”

“CRISE 2020

Mas daquela vez tinha tirado a medicina, e conheci Dr Rodrigo e ele começou um novo caminho. Mas eu tendo tentar levar mais sério a medicina . Até consegui lidar com a perda da minha avó.

Mas no dia 29 de 4 de 2021 meu amigo Sho faleceu. Isso me fez cair. Ele mora nos EUA dessa vez, e nos conhecemos desde 2001. Sempre nos encontramos pelo mundo e nesses meses tudo bem fomos para a Ásia 2018, ele veio para o Brasil dia 19 e 2020. Então quando ele desapareceu e eu fui para o hospital novamente.

  • 05/05/21-19/05/21 – H. Samaritano (15 dias)
    Colhe liquor que é enviado para a Clinica Mayo nos EUA e, como das outras duas vezes, nada se descobre. Ja a RM mostra duas novas lesões no cérebro, uma de cada lado. Queixa-se que a mao “está travada” e apresenta muita confusão mental. É submetida a 5 sessões de pulsoterapia com Solumedrol (cortisona) e 5 sessões de Imunoglobulina. É submetida a biopsia da medula e a PET Scan.

Em 2021 eu perdi o meu amigo Sho. Meu diagnóstico é a alma, é nossa mente e até de aprender da queda. Agora também tomo Rituximabe, e parece que me ajuda e me alimentar de ter consciência até da comida.

Mas agora em 2023, consegui te contar de novo medite, e não se prende num diagnóstico, e nem fuja da medicina . Nós nunca mandamos de quem simos , só precisamos evoluir por dentro. Yoga, ajudar muito a meditar. E eu até consegui fazer uma canção. A Oca, que é nós mesmos, e outra ela está dentro. Só temos que nos conhecermos.

Com amor Ju

Meu cérebro e minha mente 6

Mais uma vez, compartilho minha história para não desistir de sua esperança. Como devo escrever e ativar a minha mente e o cérebro. Temos que não desistir de como somos. Porque eu sei que as pessoas sempre dizem, pense, entenda que pensam o que virem a sua realidade, não é nunca uma.

Quando eu morava no Brasil, depois dos meus comas eu estava na casa da minha avó, então eu escrevo, e como minha mãe falava e pensava, e como eu me lembrava. E pensar o que entendemos de maneira diferente. Sempre morei em casas diferentes quando morava desde 2001

Minha mãe escreveu “ “2014, 2015 ela continua se recuperando, fragilizada, mas não tem crise. 18/01/15 – vai de carro sozinha para Ubatuba. Conheça André Cunha com quem se casa pela 2ª vez em Set/15.”

Mas eu me lembro de outra forma, eu morava na casa da minha avó, e ela sempre me dizia para não falar o tempo todo sobre o coma, e eu mantive a esperança e de ser quem eu sou. Nunca pensar que uma doença não é uma prisão.

Quando melhorei em 2014, contei para minha avó e queria conhecer e viajar pela América Latina. Minha avó nunca foi de falar coisas que falam de coisas negativas. Ela disse que nos veríamos no próximo ano. Voei para Manaus, surfando no sofá, e resolvi pegar um barco simples e barato

Continuei dirigindo, viajando sozinha para viajar pelo Brasil.
Quando estava em Manaus, resolvi pegar um barco para chegar na Colômbia, lá no barco grande, dormia numa rede . Lá era era um barco de transporte peguei uma rede do lado dos idosos e netos e casais. Esse barco parava nas pequenas cidades da Amazonia.

Dormimos no barco, e o barco traz materiais, e coisas para cidades, pelas cidades da Amazônia. Vi indígenas e brasileiros. Mas comecei a entender o Brasil. Já que até eu sou do Brasil, mas até eu me sinto um estrangeira no meu país

Como sempre falo com todo mundo, até fiquei amigo do capitão. Ele estava preocupado comigo. Tinha um menino que ficava o tempo todo tentando falar comigo e ele estava tentando fazer minhas coisas ficarem na mochila dele. A minha mochila estava aberta, já que estamos no barco . Mas quando eu disse a este homem que queria colocar na minha bolsa o capitão . Manuel começou a falar comigo.

Lá eu vi crianças da Amazônia e crianças indígenas, que tentavam vender coisas para nós. O seu Manuel não estava preocupado com os meus problemas do cérebro. Ele ficou chocado por eu confiar nas pessoas.

Em qualquer cidade que cheguei eu pedia para o Capitão, se eu podia sair. Ficaram oito horas, vou lá ver a realidade lá. Seu Manuel, sempre dizia “ mas é tão sem graça.” Mas eu descia e conheci.

Mas desde que conheci o André em Ubatuba em 2015, resolvemos ir para a Venezuela para o Monte Roraima. Como se eu fosse desencanada, mas o André é um milhão de vezes mais do que eu. Como se ele pudesse confiar mais nos humanos do que em mim.


Mas em 2015 também viajamos para o Chile, já que sempre morei em muitos países, e tenho curiosidade de visitar mais países.


Em 2016 moramos no Peru

Minha mãe escreve

“2016

  • Fev e Mar 2016 – sente fortes dores de cabeça e vê luzes durante umas 3 semanas. Troca ideias com Dr. Getulio mas se recusa a voltar ao seu consultorio pra refazer os exames. Diz que “nunca mais volta a um Hospital ou se trata pela medicina ocidental, só pela medicina oriental”. Dr. Getúlio falece em fev 2016. Suas dores de cabeça não melhoram e resolve ir procurar ajuda do Dr. Caio Simioni que lhe pede uma ANGIOGRAFIA. Finalmente tem um diagnóstico de AVC e VASCULITE CEREBRAL. É novamente internada no Hosp. Samaritano onde faz pulsoterapia e recebe tratamento com imunossupressor. Passa mal, com o imunossupressor, vomita e tem disenteria.

-Junho de 2016-Ela está deprimida, mas ainda consegue viajar sozinha por um mês em Burma ( Myamar).

Agosto de 2016 – Muda-se para Lima, no Peru, onde só faz tratamento c/ acupuntura com o chinês, Dr. Pan. Ela reduz a cortisona de 40mg para 5mg sozinha.”

” Agosto de 2016 – Muda-se para Lima, no Peru, onde só faz tratamento c/ acupuntura com o chinês, Dr. Pan. Ela reduz a cortisona de 40mg para 5mg sozinha.”

A minha querida amiga Leila Alaoui faleceu e fui ao hospital e não tinha mais Dr mais Dr Getulio, nem a minha amiga Leila que me ligava para eu me sentir presente.

Mas tenho pensa do , que em 2016, em Janeiro e Fevereiro falecerão as péssimos importantes na minha vida. No dia que o Dr. Getúlio sentir e pensar nele e fui a pé no hospital. E quando eu vi a secretaria e em silencio eu disse “ Ele morreu.” E ela concordou. Um sentimento inexplicável, e pedir pra entrar e ver sua família.

Como quando meu amigo Sho eu fui ao hospital em 2021 , mas conto numa outra parte.Falas de minha mae

Todos os dias vejo que qualquer coisa que seja emocional ou espiritual sempre me faz cair. Então, quando não tinha médico, decidi ir para a Burma “Myanmar”.

Eu queria ir para a Burma ) por causa do fim de Vipassana que veio de lá. A melhor coisa que já fiz foi aprender sobre meditação e lidar com nós mesmos. Vou continuar escrevendo como ajuda.

Vou continuar compartilhando tudo que minha mãe registrou e minha percepção porque a mente não desaparece.

Ignorei a medicina, respeito e respeito, mas também sei que eles não conhecem tão profundamente o cérebro e a mente.

Assim descobriremos, pouco a pouco em nossas vidas, quem somos.

Com amor, Ju

E o primeiro Coma , e a Mente 5

Meu primeiro coma foi na Tailândia, e nem foi a primeira vez que fui. E minha mãe disse que eu fiquei 30 dia. Cada vez me parece que estou causando coisas emocionais, e não sabendo de como lidar com a minha mente.

Mas eu quero contar sobre o que há muito tempo deveria contar.

Primeiro vejo que todas as vezes estava relacionado a sentimentos, e talvez espirituais.

Talvez eu deva dizer que sempre fui atéia e tenho amigos religiosos e filosóficos do mundo. Mas minha avó dizia que eu era a mais religiosa porque queria amar a todos, e dizia que era ateia, e regia e respeitava a todos. Mas sempre me senti perdido e não queria ficar presa em nenhuma.

Sempre considerava que era livre de ser presa de religião e gostava de ler. E hoje é mais fácil escrever do que ler. Tive muitas lesões no meu cérebro.

Mas antes do meu coma, eu namorava um cara que dizia que quase nada mais era verdade. Mas não quero nem focar nisso. Quero dizer que nossa mente perceberá através da mente. E o nervoso interno começou.

Aos poucos eu deveria sentir. E foi aumentando minha adrenalina e fui contar ao Dr. Getulio, por e-mail que sentia adrenalina, e aumentei meu gardenal.

Lá, na Tailândia, eu sempre dizia que era minha segunda casa no mundo. Eu tinha sido uma vez voluntário ensinando inglês para crianças, um outro ano fui trabalhar em uma casa de hóspedes Mut Mee quando abandonei meu doutorado na LSE

Eu queria ir muito a Burma ( Myamar), qualquer ano que tentava não dava até meu coma.

Estava na segunda vez que tentava ir lá , porque Vipassana ( 10 dias de meditação) eu tinha feito na Inglaterra. E dizem que vem de lá.

Neste dia, estava fazendo meu visto e comecei a sentir energia, precisava andar e respirar e vieram mulheres enfermeiras que vão me virar. “Parece que você está tendo um ataque epiléptico e deveria ir para o hospital.” Entramos e veio um médico, e eu estava bem e tomando Gardenal. Ele me disse para me analisar, mas eu neguei.

Voltei a uma pousada e de lá não sei nada. Meu namorado me levou ao Hospital e chamou meus pais para virem.

Minha mãe registrou
“CRISE Setembro 2013 – entra em estado de “mal epiletico”em Bangkok. Fica internada do 02 ao 20 de setembro no St Louis Hospital em Bangkok, tentando controlar crises de convulsao epiletica. Tem que ser entubada para receber doses altas de anti-convulsivo (Depakote, Keppra) alem de cortisona. Ruben e eu vamos pra la. Qdo conseguimos retornar a Sao Paulo, ficamos mais uma semana no Hospital Samaritano, quando Dr. Getulio comenta que, dessa vez, o estrago tinha sido enorme. Com uma esquizofrenia de origem neurologica, é submetida a um tratamento com clozapina com a Dra. Euthymia Almeida Prado. Dr. Getulio mantem o Depakote e a cortisona. Vai de 44 kg para uns 60 kg. Dr. Getulio se apavora e retorna p/ o Gardenal. Aos poucos recupera-se das alucinações e Dra Euthymia zera a Clozapina que faz muito mal pra ela. É quase que um renascer, só que renasce adolescente. Sofre perda de neurônios, da habilidade de leitura da cognicao.”

Voltei o que lembro do que sempre me pergunta o que vi no meu Coma.

Eu me via no Hospital e conversava na lingua da Thailandia e que não sei nesse Coma. Eu argumentava sobre o tratamento. Depois e via outro planetas, ia um lugar embaixo da terra e via minha prim e era escuro e uma viagem. Não era ruim, nem era de queimar era de procurar lugares.

Mas quando me senti parada na cama preta e de um lado escutava as pessoas brigando. Era entre essas pessoas, e eu quieta e confusa sobre a discussão. Essa eu numa cama e de um lado as pessoas brigando, e do outro lado parado, mas uma vez uma mulher apareceu me perguntou se eu queria viver e morrer. Essa mulher era muito calma.

Eu fiquei surpresa com a pergunta. E nem sei quem é. Mas disse que queria viver . Ela me perguntou porque eu queria viver.

Eu disse que queria por causa da minha avó e do meu namorado na época.

Ela fez as pessoas na discussão desaparecerem, ela não existia mais . De repente ela fez um vidro de vidro e eu vi minha avó caindo, e o meu ex namorado foi andando me a abandonar. Não era de uma maneira cruel , ela queria me deixar informada.

Isso do meu coma eu lembro. Lembro que eu pensava que fui envenenada. Fiquei sentindo por muitos anos.

Mas fora do Coma, eu dizia a todos que fui envenenada.

Eu não sou uma atéia como antes, mas ainda perdida , mas o que me liberta. Prefiro chamá-la de Tara do Budismo. Assim com a minha Gata Dao, que sinto é a espiritualidade do Taoismo.

Tudo que vi no meu coma aconteceu acordada, minha avó caiu , e meu namorado me abandonou. Mas até hoje sou grata que até me levou ao hospital, e eu poderia passar anos com minha avó.

Às vezes eu tenho alucinações mas nem penso em remédio, porque dentro do hospital eu senti até alucinação . Mas tomo remédios para epilepsia e una outros remédios. De alucinação, o melhor remédio é meditar.

O melhor caminho para mim é meditar, agora o mais difícil é aprender de lidar con conosco mesmos.

Compartilho porque acho que todos podemos melhorar. Não se abandone por dentro. E se você puder prestar atenção na natureza e sentir gratidão pelo sol, pela lua e pelo chão. E medite para estabilizar onde você está.

Com amor
Ju

O Café é a nossa Vida

Como digo estou me sentindo estar de volta a escrever como somos , e uma compaixão pelo mundo.

Dessa vez fui ao casamento do nosso amigo Maruan.

Era a segunda vez que fui a Colombia.

Essa viagem, foi muito simbólica de como estudei política internacional e antropologia cognitiva. Ainda mais simbólico é um café.

O café vem da África, e vai para o mundo, vai pelo Oriente Médio , a Europa e depois chega pela América, e America Latina e a Azia . O café da Colômbia é selecionado então é maravilhoso. Mas pensar no café é de uma profundeza incrível como é da África. Então tomando não parei de pensar a respeito

Essa minha viagem foi para ver o casamento do Maruan, e sua esposa nasceram na Colombia , mas a família deles são da Palestina .

Maruan nos pegou no aeroporto quase meia noite e ele me disse “ vamos tomar café”

Eu já pensava, que era muito tarde para tomar café mas eu não sabia como Bogotá tem muito trânsito durante o dia. E lógica fomos tomar café e adoramos.

Imediatamente tive que utilizar a minha mente apagada . Vimos na cidade pela noite e no dia seguinte conheci a sua família.

Tive o prazer de conhecer seus pais e seu irmão. Voltei a falar em inglês e espanhol e francês porque quando as pessoas tem que imigrar e tem que falar uma nova lingua.

Antes eu pensava que era importante saber outras línguas e o que era útil, mas hoje eu percebo que é muito mais profundo. Se eu não tivesse aprendido várias línguas quando era pequena era ainda mais difícil de voltar a falar.

Digo as pessoas que têm filhos, que estímulo para saber várias. Se meus pais não tiverem feito aprender várias línguas seria mais difícil a falar e escrever. Eu até tive fonoaudióloga , Mas quando percebi que se fosse com outras línguas seria mais útil.

Digo as pessoas que têm filhos, que estímulo para saber várias. Se meus pais não tiverem feito aprender várias línguas seria mais difícil a falar e escrever. Eu até tive fonoaudióloga , Mas quando percebi que se fosse com outras línguas seria mais útil. Depois dos meus comas me ajudou bastante

Quando conheci o Bassem, que é irmão do Maruan e é antropólogo e ele me fez conhecer a Candelária e conhecer os lugares.Então começamos tentar vários cafés,

Mas o café vem da Ethiopia, vem uma tradição milenar e é feito uma seleção e tem várias versões do café.

Reza a lenda que o café foi descoberto no século IX, nas terras altas da Etiópia. A história conta que um pastor chamado Kaldi notou que as cabras ficavam mais ativas quando comiam os frutos de certa planta. E quando ele decidiu provar esses frutos, também se sentiu com mais energia. Até escutei de uma história que foi mostrar que um padre coloca para queimar que era coisa do inferno. Depois virou sagrado.

O café circulou pelo mundo , as vezes foram usar os escravos trabalhar.
Ô café circulou comigo pelo mundo. Aprendi do café quando estava viajando, porque eu dizia que eu era do chá. Mas quando estava num lugar em Roma aprendi do café.

Quando estava na Turquia e fui visitar minha amiga Nese em Istambul ela me levou no Another cafe, Bar. E na Palestina eu tomava café e sempre me oferecer e comer mais.

E eu que pensava que na Ásia não era do estilo, mas quando estive em 2018 no Vietnam soube que tinha café com ovo. Fui e com preconceito mas adorei e nem parece café. Mas o café sempre a ser colonizar e se descolonizar. A França que colonizou ou Vietnam e trouxe o café. E aprendi que até durante a guerra teve que arrumar um subsiste do leite com café.

Assim, a terra dos indígenas também foi colonizada por Portugal e eles trocavam escravos e os faziam tomar café para trabalhar.

Essa viagem foi muito simbólica para mim e o mundo. Eu que estava no meu doutorado sobre Israel e a Palestina e fiquei muito apegada pelo mundo e queria um processo de paz. Isso foi em 2011

Mas na LSE conversei com meu amigo e tomando café. Ele é Israelense e sabe árabe e Hebraico porque negou entrar no exército. 1 ano preso dentro de Israel e negou na segunda vez e ficou 2 anos mais na Prisão na Palestina. E eu disse,

“ Se você fala Hebraico, e aprendeu árabe na prisão você tem que fazer.”

E eu nunca esqueço que meu amigo disse.

“ E porque você não faz sobre fazenda e fala no Brasil, já que fala português e aprende uma língua dos indígenas.”

Mas até escrever, já que consigo , me toca por dentro. A cada dia que fico melhor penso até injusto com o mundo.

Mas , tento meditar e abrir a minha mente que nem devo pensar nada negativo. Pensar como a natureza .

Somos como o café, ora pela natureza, ora pelo valor, até pela religião, ora pela economia, ora pela escravidão, ora pelo colonialismo.

Então começo a perceber que faz parte da nossa história.

Mas a parte mais difícil é aceitar nossa existência como somos. Mas como nós, o agente é como do café está mudando, mudando de país, mas dentro daqueles que evoluem e tentamos ser melhor. Temos que evoluir dentro de nós mesmo.

Com amor,
Ju

Vermelho é a nossa vida

Quando pensei de escrever, me fez lembrar do Dr Getulio. Eu já tive tantos blogs e contava das histórias das pessoas que conheci

Dr. Getulio Rabello me dizia “ Você que fala bem, escreve mas eu sou o médico, se você escrevesse do que sente e acontece iria me ajudar, e os outros pacientes.

Não tem como não esquecer como Getulio era, e eu sempre fugia da medicina.

Mas mesmo ele não estar presente, na minha mente e tantas pessoas que o conheci.

Agora escrever o que se passou em mim é difícil de escrever, mas não vou abandonar tentar, que não é uma luta.

Porque é fundamental não ser luta. Toda luta é uma briga com outro, mas cada vez que vejo é tentar a paz. Isso como vejo qualquer luta, é uma luta interna e são muito estimuladas.

Então, tenho reflexionado a respeito. Tem provas nas escolas, na faculdade, na infância, e eu sempre entrar nas discussões. E quando fui parar no hospital era relacionado com una pessoa que comecei ficando mais irritada e fugi. Mais difícil quando perdi amigos próximos e o Dr. Getúlio.

Lembro-me de uma vez em que tocava piano e fazia medicina alternativa. Eu estava tocando, e nem sei muito bem mas foi me dando adrenalina e a energia subiu, senti que minha mão estava no braço direito e ela subia e descia com meu rosto no piano.

Fui ao Hospital Samaritano em 2013.

Eu me lembro muito bem, porque meus pais estavam lá, mas o Dr. Getúlio ficou bravo quando contei que estava sem Gardenal. Ele pediu para falar comigo a sós.

Eu tranquila, já estava calma. E o Getúlio me disse “ Julieta, você não vai ser a minha paciente, e se você não levar a medicina a sério, você pode escolher vai querer se destruir. Você vai fazer a sua escolha. ”

Fiquei com Getúlio, mas estava escrevendo meu livro sobre minhas discussões no Oriente Médio e no resto do mundo. Essa adrenalina aumentou muito. Nem o meu marcado pelo rosto marcado por cair de cara no piano, foi a adrenalina da minha pressa na nossa vida

E minhas discussões sempre me fizeram entrar. Mas um dia pensei no Getúlio e saí do nada a pé e perguntei ao atendente o Getúlio está aqui? Talvez uma espiritualidade mas não parava de pensar ele.

Entrei no hospital, perguntei a secretária, o Getúlio está aqui ? Ela ficou em silencio e eu disse “ O Getúlio morreu.” . Ela concordou e eu entrei no Hospital e perguntei onde estava a familia. Eu a atéia subi e e vi a Janete que era a Secretária do Getúlio , e sua esposa, e um médico da sua equipe e não conheço.

.

Isso me derrubou, e lá estava a pessoa da minha estabilidade. Getúlio, eu já tinha percebido que quase tudo me derrubava porque as coisas emocionais

Então, vou dividindo, quantas guerras internas quando parece calma, está longe da paz. Mesmo quando medito e quando ouço vozes, alucinações, sonhos. Aí percebo que percebo que temos que deixar nossa voz de silêncio.

Então quando eu perdi o Getúlio voltei ao Hospital e nem tinha médico e na busca de saber o que tenho. E todas vezes que eu tinha que ver meu sangue. Mas o vermelho é muito importante de entender.

Mas não é fácil deixar-se calar, mas percebo que me ajuda a fazer qualquer coisa que tenha liberdade e não provar nada. Desenhe, o jardim, o céu, e não prove nada para si mesmo. Deixe as coisas tomarem seu tempo.

Penso no vermelho que amo e tento. Antes eu pensava em política, depois foi relatado que ela era considerada vermelha.

Mas o vermelho era importante porque muitos acreditavam no comunismo, mas o vermelho era considerado parte da arte, muitas religiões, sexualidade, Ásia etc.

Na religião xintoísta do Japão, No cristianismo, o vermelho está associado ao sangue de Cristo e ao sacrifício dos mártires. Na Igreja Católica Romana também está associado ao pentecostes e ao Espírito Santo.

Está particularmente associado aos benefícios da prática do budismo; realização, sabedoria, virtude, fortuna e dignidade. Também se acreditava ter o poder de resistir ao mal. Na China, o vermelho era comumente usado nas paredes, pilares e portões dos templos.
E hoje tenho uma casa com vermelha, e quase como um templo. O lugar que medito e vou encontrando as pessoas do mesmo caminho. .

Quando o Dr. Getúlio faleceu, eu vi pela primeira vez o Dr.Rodrigo em 2016. Já tive o segundo coma, a revolta com a medicina, como remédios, alucinações, dores e também. Também a abandonei a medicina, e sem Médico . Mas a última vez que a minha avó viva em Ubatuba, eu tinha tirado o Gardenal e fui ao Samaritano em 2020.

Então descobri o dr. Rodrigo Holanda que é calmo e aguentou as minhas explicações e considero os meus pensamentos, e é médico que me trouxe de volta.

Mas nesse ano minha avó, sem dizer nenhuma palavra me deixou de presente na frente do mar. E daqui nunca caí. Começo a aprender novas coisas e tentar toda medicação.

Nesses anos conheci mais o Dr Rodrigo e não parei de tomar remédio mas acabei quando tive uma guerra interna. Se aceite.
.

Mas para mim, o qua agora eu sinto que todas as vezes que sinto a adrenalina eu respiro e observo como o sangue é vermelho e flutua . Tanto faz dentro ou fora do hospital. Mas não a abandono porque eu sei que tenho que fazer um equilíbrio entre o cérebro e a mente.

Eu sei que o sangue é como a inpermanencia e se movimenta . E vejo que é uma luto comigo mesma. A cada meditação tenho que
observar. E de uma maneira aquela da maneira o vermelho eu sei que estou viva. Se observe.

E a vida é a coisa mais sagradas que temos. Só temos que abandonar a nossa guerra conosco que nós mesmos. E tão vermelho está por dentro e fora. Então venham me visitar 🙂

Com amor Ju

,

O cérebro e minha mente 4

Tenho vontade de dividir, de agora consegui voltar de como sou. Nem ligando aos pensamentos negativos.

Vendo compartilhar tudo o que passei muito em hospitais, e com muitas lesões cerebrais. E estou compartilhando com todos porque sinto que estou voltando.

Consegui ir para o hospital sozinha desta vez. Escrevo para você não perder a esperança, e o que mais temos que aprender com nós mesmos.

Estamos no ano 2023. E com a gratidão profunda.

Então vou te contando, que a minha mãe registrou.


2016

  • Fev e Mar 2016 – sente fortes dores de cabeça e vê luzes durante umas 3 semanas. Troca ideias com Dr. Getulio mas se recusa a voltar ao seu consultorio pra refazer os exames. Diz que “nunca mais volta a um Hospital ou se trata pela medicina ocidental, só pela medicina oriental”. Dr. Getúlio falece em fev 2016. Suas dores de cabeça não melhoram e resolve ir procurar ajuda do Dr. Caio Simioni que lhe pede uma ANGIOGRAFIA. Finalmente tem um diagnóstico de AVC e VASCULITE CEREBRAL. É novamente internada no Hosp. Samaritano onde faz pulsoterapia e recebe tratamento com imunossupressor. Passa mal, com o imunossupressor, vomita e tem disenteria.
  • Junho 2016 – Fica abatida mas mesmo assim consegue viajar um mes sozinha por Myanmar.
  • Agosto 2016 – muda-se para Lima, no Peru, onde só se trata c/ acupuntura com o chines, Dr. Pan. Reduz a cortisona de 40 mg para 5 mg, tudo por sua propria conta.

2017 – Ano Divisor de Aguas:

-17/03/2017 – com muitas dores e choques nas pernas e nos pés, perda de visão e aperto na garganta, e depois de muita insistência nossa, chega em SP no dia 17/03, 6a feira, tomando 40 mg de cortisona e 2 Gardenal de 100 mg/dia. É internada no Samaritano onde refaz os exames de liquor, RM, EEG, sangue, urina mas nada de novo é constatado.

  • 20/03/2017 – Recebemos alta pelas mãos do Dr Fernando Freua que diz não haver constatado nenhuma atividade de Vasculite nem de AVC e nos sugere seguir com tratamento ambulatorial. Contudo, Julieta não está nada bem e, embora odeie Hospital, sai desapontada com a alta.
  • 21/03/2017 – Por sugestao da propria Dra Karen Fernandes, da equipe do Dr Getulio e que vinha tratando da Julieta, decidimos consultar Dr Eduardo Mutarelli (H.Sirio Libanes). Dr Mutarelli examina e ouve Julieta por 1h50. Julieta em completa confusão mental. Examina, fala em câimbra, receita Quinino, Pregabalina e pede pra ver exames feitos no Samaritano em 2016. Consulta longa mas impossível voltar a falar com o Dr. Mutarelli, apenas com os assistentes.

-28/03/17 – acorda as 3:30 manhã queixando-se de muita dor na perna. Remédios: fenobarbital 250 mg e cortisona 20 mg, dipirona, tandrilax, tanderil
30/03/17 – retorno no Mutarelli e REVIRAVOLTA NO CASO. Dr Mutarelli diz que Julieta não tem vasculite cerebral e provavelmente nunca teve.

  • 10/04/17 – Dada a dificuldade de falar com Dr Mutarelli, decidimos voltar com Dra Karen. Julieta cada vez pior. Não enxerga, enrola a lingua, sente dores na perna e nao ha diagnostico. Até que no dia
  • 15/04/17 – Julieta amanhece largada. É carregada ao H. Samaritano onde permanece por 34 dias, sendo 25 dias na UTI, 10 dias entubada. Entra em estado de mal epiletico, pega duas infeccões hospitalares, uma perna entorta, o pé vira pra dentro e ela é obrigada a fazer fisioterapia na prancha ortostática. Em seguida é obrigada a usar uma ortese. Precisa reaprender a andar, a falar. Perde completamente a memória e custa a reconhecer as pessoas.

No restante do ano é submetida a cinco sessões de pulsoterapia com cortisona e ciclofosfamida. Termina o ano c/ 690 de neutrófilos.

  • 26/5/17, a pedido da Dra Karen, refaz o exame de Angiografia. Dessa vez, por exigencia dela, faz com o Dr. Paulo Puglia que é taxativo: Julieta NÃO TEM VASCULITE CEREBRAL. E, assim como o Dr. Getulio, sugere que ela deve ter mesmo uma ENCEFALITE AUTO-IMUNE. Falta descobrir o gatilho.

2018/2019 – anos sem crises significativas

CRISE 2020

  • 17/01/20- 22/01/20 – H. Samaritano (6 dias)
    Julieta sente fortes dores de cabeça, e em meio a muita confusão mental, é novamente internada no H. Samaritano onde fica até o 22/01. Faz muitas RMs e EEGs e novamente é submetida à pulsoterapia c/ cortisona, varios anti-convulsivos etc. Na sua chegada, em 4 horas o eletro registrou 90 descargas eletricas, o que segundo o Dr. Rodrigo, ja configura estado de mal epiletico. Em 12 horas as descargas caem para menos de 50. A RM, por sua vez, nao mostrou novas lesões. Dr. Rodrigo achou que esta crise foi por abstinencia medicamentosa e a propria Julieta admitiu que estava parando de tomar os remedios. Ele ja explicou para ela que se isto se repetir, ela pode entrar numa crise irreversível”.

Compartilho com todos vocês porque posso escrever, falar e até lembrar coisas do passado e do presente. Essas coisas que foram significativas.
Como tomar remédios e tudo que aprendi para guardar tudo que aprendi do ocidente e da Ásia. Tudo me fez sentir melhor.

Meditar me acalma. Minha conexão que voltou e meus amigos que reencontrei. Mas meditar é de uma profundidade, e não nos faz focar em um pensamento que ficamos presos.

Agora tomo Rituximab e medito. Tanto meu médico Dr. Rodrigo Holanda ficou surpreso por eu estar indo tão bem nesta consulta.

E eu estou lá há anos, sempre indo com alguém, e não conseguia ir sozinha. Mas essa semana consegui voltar a fazer sozinha. Como se você fosse incapaz, mas não pense que é negativo ir sozinho. Nascemos sozinhos, e vivemos sozinhos, o que precisamos é aprender que é a liberdade da nossa existência.

Mas aquela incapaz, como sempre foi, dessa vez me lembrei de como a conheci.

No ano passado, conversei com um lama tibetano e disse a ele que tenho alucinações e que tenho danos cerebrais. O que eu posso fazer.

Ele me disse “Todos nós alucinamos, o que o outro vê não é o que ele ouve. “Eu nem gostava mais, e achava uma bobagem. Ele fez uma pausa e disse: “Quando você tiver dano em uma área do cérebro, use uma parte que não usou. “

Isso me deu esperança, mas fui perguntar a verdade que tínhamos peças que nem usávamos. Disseram-me que era verdade, minha amiga neurologista me disse.

Alí veio a esperança, e fui tentando. E então me fez de meditar.

Alí na meditação, eu comecei a me conhecer. E de repente comecei a meditar não o curso, porque já tinha feito, mas com uma profundeza. As vezes tinha preguiça, mas entendi que eu precisava meditar todos os dias. E de repente ficou aparecendo amigos que foram aparecendo e me chamando. De repente e monges , lamas e a ciência

Eu então, sou até grata pela queda , e divido porque estamos nos conhecendo pelo caminho.

Mas como posso dizer que fico calma ? Não, as vezes fico revoltada, deprimida. Mas as vezes como eu conversava com as minhas amigas , que as vezes que somos as mesmas pessoas.

Quando vem as pessoas que me deixa cair, começo a pensar que é como un espelho.

Assim, uma doença, como um ataque epilético, a minha imunidade baixa etc. Tudo é um espelho e quem vê.

Tudo é o valor , de conhecermos quem somos.

Escrevi para todos que são como eu, sejam gratos e nem percam tempo com espelho, e compartilho minha história porque seu caminho você sempre descolonizará sua mente. Eu tinha que me descolonizar da medicina, hoje sou grata da medicina e da meditação. E todas as pessoas que vou cruzando me faz nos encontrar. Todos desse espelho é o que não aceitamos , é uma parte de nós que ainda tá dentro, deixa aceitar.

Com amor,

Ju

Cérebro e minha mente 3, Coma

Estou tão emocionado por escrever tanto e poder compartilhar , como foi a minha quedas pela minha mente. Posso te mostrar que podemos trilhar o caminho. E grato por você ter lido. Mas tenho que dizer devagar, porque uma vez nem conseguia ler, falar, andar, , e nem lembrar das coisas.

Mas temos que aceitar a nossa mente, também tive que aprender , a ter a paciência. Até nem escrever , nada ser rápido. Eu tenho uma grande gratidão pela vida quando estou presente

E vejo que quando quero contar meu blog, ele me prende de repente e não pensa na regra de ninguém na minha cabeça, até me causa dor, e eu alucino. Então eu paro e medito porque isso me torna consciente

Estamos no ano 2023, mas a minha queda foi por vários anos.

Eu estava tão perdida no meu cérebro. Mas sempre foi me esquecer que estava tão desesperada e Lama Lobsang me convidou ir a sua casa. Mas senti, que não deveria ir.

A ultima vez que morei na europa foi entre 2007 até 2011 , mas eu viajava eu pelo mundo, mas morava em Londres. Mas eu entrei na LSE no ano 2008 e fiquei no 2011. Eu ganhado uma bolsa para fazer meu doutorado . Meu doutorado era um projeto de paz entre Israel e a Palestina.. Em Londres ganhava novos amigos, do mundo. De lá eu entrei também num grupo de yoga e comecei entrar no caminho de meditar e não tinha muita paciência, mas fiquei amiga de um Lama do Tibete. Lama Lobsang disse as palavras que me marcarão.

Cheguei e fui contando de tudo meu sofrimento do que eu via da minha vida. Fui falando milhões de coisas e ele me disse e me disse para ir na cozinha. E me disse de ficar em silêncio. Eu fiquei meio revoltada, mas fiquei quieta e vendo ele cozinhar super devagar e fazendo um mantra.

Demorou tanto tempo e a minha mente se apagou. Comemos em silencio. Ele tinha falado um mantra e quando acabou ele me disse para ir na sala. Dei una poucos paços ele disse “ Você lembra que estava brava? “ A minha mente foi voltou a ficar de volta, medo, brava e raiva de mim. Lama Lobsang disse “ Uma palavra, te volta a raiva, medo. Tem que acalmar, e meditar”. Eu fiquei pensando que aquilo era bobagem , e dos meus preconceitos.

Eu queria ser voluntária para dar aula de inglês na Ásia, descobri e fui para a Tailândia em 2009. Lá comecei a conhecer um lugar que me encantou.

Depois quis abandonar meu doutorado porque sobre Israel e a Palestina. A Professora disse “ Porque não faz sobre budismo? “

Eu amei tão profundamente, e pensava era como a minha segunda casa do mundo. Já tinha ficado lá conhecendo do mundo. Mas um dia, meu pé travou. Simplesmente, se travou e fui ao Brasil.

Eu quis fugir e fui para Dharmsala. Fiquei fugindo de todos lugares, da India fui para Italia e eu contava nas pinhas postagens. eu dividir nos meus post , um amigo da pousada que Thailandia. Julian me mandou uma mensagem, se eu queria ser atende de hostel. Eu fui, sempre me senti perdida, mas fui e me senti em casa.

Mas quando meu pé travou fiquei segundo e melhorei viajar e fui viajando pelo Brasil, e a Colombia. Quando me disseram de fazer um livro.

Então eu tenho até aprendido de entender o tempo. Escrevo agitada de escrever num livro. E lidando con mil coisas do mundo, e era de como via.

Fui escrevendo das minhas viagens, e foi ajudado pelos meus amigos, e um namorado. E quis levar o livro para meus amigos. Mas queria ir a Burma, e na hora que estava fazendo a fila para fazer o visto, eu comecei a sentir a epilepsia. Eu estava cheia de emoções, e nada de ser presente

Uma enfermeira me viu na rua, da Tailândia, elas virão, e disseram que eu deveria ir ao hospital

De lá lembro de poucas coisas , mas foi meu primeiro coma. Disse minha mãe que fiquei 30 dias no Hospital em Bangkok.

Então abaixo. É o que minha m escreveu.

“ CRISE Setembro 2013 – entra em estado de “mal epiletico”em Bangkok. Fica internada do 02 ao 20 de setembro no St Louis Hospital em Bangkok, tentando controlar crises de convulsao epiletica. Tem que ser entubada para receber doses altas de anti-convulsivo (Depakote, Keppra) alem de cortisona. Ruben e eu vamos pra la. Qdo conseguimos retornar a Sao Paulo, ficamos mais uma semana no Hospital Samaritano, quando Dr. Getulio comenta que, dessa vez, o estrago tinha sido enorme. Com uma esquizofrenia de origem neurologica, é submetida a um tratamento com clozapina com a Dra. Euthymia Almeida Prado. Dr. Getulio mantem o Depakote e a cortisona. Vai de 44 kg para uns 60 kg. Dr. Getulio se apavora e retorna p/ o Gardenal. Aos poucos recupera-se das alucinações e Dra Euthymia zera a Clozapina que faz muito mal pra ela. É quase que um renascer, só que renasce adolescente. Sofre perda de neurônios, da habilidade de leitura da cognicao.”

Tudo aconteceu, no meu coma, mas depois aconteceu na vida de volta ao Brasil. Mas a vida aconteceu. Como a mente já devia saber..

Para meus pais foi ainda mais difícil, do que para mim. Mas do meu coma, lembro que um dia vi uma mulher. Eu lembro que eu estava na cama, tinha gente que estava do outro lado e eles discutiam, mas do outro lado eu de repente vi essa mulher. Ela olhou para mim e de repente me perguntou se eu queria viver. E eu disse “sim, por causa da minha avó, meu namorado” e as pessoas brigando vão desaparecer, e eu vi meu namorado saindo, e minha avó cairia e seria difícil andar

Tudo aconteceu, no meu coma, mas depois aconteceu na vida de volta ao Brasil. Mas a vida aconteceu. Como a mente já devia saber.

Voltei ao Brasil a tanto tempo, e passei um tempo fora , incapaz e revoltada.

Mas o templo flutuou e eu consegui fazer o tratamento, porque no final nem sabíamos muito bem. Ainda nem sabemos muito.

Conto isso diariamente, imaginando que consciência temos, o quanto somos parecidos. E quando vemos a base de nós mesmos, devo aceitá-la como somos.

Mas eu tento devagar lentamente, por que tento flutuar para compartilhar, de como estou conseguindo dividir a paz do caminho. Assim porque nem o médicos, nem eu ainda não sei quem sou.

Com amor,
Ju

Cérebro e minha mente 2

Grata por que vocês leem. Me fazem ponderar no fluxo da minha vida. E percebo que tantas coisas fazem perceber que quando escrevo muito, ativa demais o cérebro. Como disse meu pai “ Escreve devagar, e poucas coisas de vem. “ E isso vejo , me faz focar, e acalmar a mente.

Eu vou contando devagar, porque quero dividir o que minha mãe , deixou claramente do que ela viu, mas eu vejo de uma maneira diferente. Mas ela me viu muito doente. E penso sobre os fatos de que penso a respeito. Isso confesso me faz analisar e sai lagrimas. Vou te tentar como o tempo circula.

Minha mãe diz
2009/2010/2011
“Nesses 3 anos passa relativamente bem e tem pouquíssimas convulsões. Vem ao Brasil algumas vezes para consulta mas a RM não acusa grandes alterações. Sempre muito relutante em tomar o anti-convulsivo, unico medicamento de uso contínuo prescrito p/ Getulio.”

Pelas fotos que me ajudam, lembrar o tempo e os fatos. E como a conhecer as viagens que vão marcar pelo mundo.
Em 2008 comecei a fazer meu mestrado na LSE em Londres e era sobre antropologia cognitiva. E vejo que viajei pela Índia em setembro, outubro e me ajudou por dentro e sem ver.

Eu lembro. que fui para a Índia e por acaso fomos para Dharam Sala. Quando cheguei havia uma aula de Dalai Lama. Eu nem queria fazer, mas o Haiko me disse “Mas já que você diz que não tem preconceito, vamos ver?”

Eu já estava fazendo meu mestrado em Antropologia Cognitiva. E eu já estava pensando no meu doutorado. Mas lá na Índia também tinha uma prisão interna que eu nem conseguia entender o que tinha. Eu já estava apavorada de ter ficado doente no meu cérebro.

Fui ver a aula do Dalai Lama e me emocionei com tantos lamas de outros países e com outras culturas. Haiko e eu conversamos em inglês, mas ouvi duas brasileiras que estavam do meu lado.

Mas o Dalai Lama chegou e todos ficaram admirados, e sua primeira palavra foi “não seja budista, respeitem todas as religiões, respeite o que está dentro de você”. Isso me tocou, mas não me convenceu de que ainda estávamos presos pelas coisas políticas.

Mas digo isso porque começou em mim, em Nova York e pensando em política, o controle da nossa mente. E cheguei 10 dias antes de 11 de setembro de 2001.

Todos nós, estudantes estrangeiros, chegamos à universidade mais cedo. Descubra meus amigos e todas as religiões, e agnósticos e ateus. Começamos a perceber como é o poder das religiões e sua política.

Então, como eu já havia recebido uma bolsa para estudar na faculdade, alguns anos se passaram e descobri que tinha outra bolsa para estudar em Amsterdã. Essa Bolsa era sobre política internacional.

Lembro da minha amiga Caroline, que é suíça e estudava psicologia, e ela me disse “você já ganhou uma bolsa para vir para os Estados Unidos, e já quer fugir para ir para o outro país? Você está fugindo de você.”

Engraçado, porque essa frase foi dita pela minha amiga em NY em 2004 . E também foi dita por uma amiga de Israel. E me disse “ Você sempre vai querer ir de onde você está e sempre já vai querer ir para um outro país”

Assim como meu amigo da Palestina me disse “Porque ainda já está fugindo do doutorado” Como também quis sair do meu primeiro casamento, que é da Holanda. Assim como quis ir embora de Londres, e até quis fugir do Vipassana

.

As faculdades, e escolas do mundo me fizeram aprender argumentar. Então soube que queria argumentar para a responsável pelo Vipassana .

Lembro que quando fui explicar todas as filosofias , e sobre a mente. Ela ouviu em silencio e disse “Seu inimigo é seu melhor amigo, é você.”

Fiquei só para provar que era fácil. Não foi, mas foi maravilhoso.

Mas do que não consegui escapar foram dos meus comas. Aí me lembra o Dr. Getulio que me dizia “Julieta, você que escreve, porque não conta, do que sente. “.

Do coma, viajaria pelo hospital, viajaria por outro planeta. Aí você não tem saída, e às vezes você volta.Então escrevo que temos que nos conhecer. Descubra a paz e a compaixão.

Mas como meu pai me disse , eu conto devagar. Mas podemos melhorar a nós mesmos como somos.

com amor Ju

Cérebro e minha mente 1

Vou compartilhar minha história de como quando fui classificado como paciente e para tantos que me admiram, meu cérebro foi tão destruída e quebrado. E sei que tem até gente que me vê, como eu era. Mas muitos me vem que sou incapaz de tudo. Mas conto porque , as quedas me faz aprender da vida.

De qualquer forma, todas as vezes que quis ver países e pelo caminho, pensei que vê-los pelo caminho daria a entender qual era o sentido da vida. Mesmo antes e depois de ser paciente no Hospital. Já que já morei em muitos países, e também já até fiquei sem andar, falar, sem escrever, sem ser consciente, pensar e e alucinando etc. Mas aprendi que temos fazer tudo devagar.

Mas quero escrever, como ainda posso, e como percebo como me parece ser relatado pelo cérebro . Então, vou detalhar como fui classificado de várias maneiras.

Não pense que eu não valorizo a medicina, é o oposto é pelo caminho que percebi que a medicina, como os métodos alternativos e as culturas. Então fui descobrindo como tudo está na nossa mente. Então vou te contar devagar.

Comecei a sentir coisas diferentes e tinha 26 anos. Eu estava viajando pelo Marrocos com meu marido daquela época o Haiko Ballieux .

Eu queria ir para o Marrocos por um tempo. Eu tinha saído para conhecer o país de 3 pessoas muito importantes na minha vida. Quando me mudei para os EUA em 2001, conheci Leila, Mounia e Mustapha na faculdade. Todos aqueles que me farão ensinar coisas na minha vida. Então eu queria ir e ver como era lá. Consegui ir para lá em 2007 .

Quando cheguei a Marrakesh, a Mounia já tinha feito muitas coisas tão belas, e até tinha resolvido uma viagem pelo Salar. E eu queria ir também a Rabat , e a Casablanca . Como o Haiko tinha que voltar a Londres eu decidi qua iria ficar conhecendo o país melhor, já que estava ficando encantada .

Continuei para Chefchaouen e fiquei maravilhada. .
Eu estava viajando sozinha por algum tempo e os senhores me convidaram para viajar em seu carro.

Ele estava comprando arte do Marrocos, para vender na Espanha e achava que era perigoso para eu viajar sozinha, e que poderia me mostrar lugares no caminho. Não tinha medo, mas achei que iria interessante ver o caminho, e Ceuta.

Mas quando eu estava adorando viajar pelo Marrocos e pela cultura, cruzei do Marrocos para a Espanha. Eu estava dentro do carro e acho que deve ter começado o começo do aquecimento da mente. Eu já fiquei em um hotel e queria voltar para o Marrocos, mas sem carro.

Ir a pé foi fácil, mas atravessar a fronteira africana com a Europa é chocante. Do lado da Europa vêm os africanos que estão desesperados porque nada deu certo na Europa. E quando atravessei vi do outro lado africanos desesperados por uma vida melhor.

Achei um taxi e parei numa cidade, que não me lembro o nome da cidade. Eu só ficava pensando de como era a fronteira. Lembro que na fronteira primeiro estava no carro dos espanhóis, éramos brancos e nem precisamos de esperar nada, já nem vimos os africanos negros. Já eu a pé eu via os Africanos negros e eles me disseram que deveria ir na frente. Eu disse que era igual a todos , mas um homen me disse “ Acho que você não sabe a realidade. “

Nem consegui dizer nada porque , nos brancos do Brasil e de toda America, e America Latin sabemos de quanto é a descriminação , e na Europa. Eu tinha vivido em todas essas areas do mundo.

Lembro que queria parar de viajar, e voltar para Marrakesh . Quando cheguei e contei a minha Mounia tudo, e que vim de ônibus e as pessoas turistas nem respeitam as tradições. Tinha começado o tempo do Ramadã.

Naquela noite fui dormir e com mil pensamentos, comecei a sentir que não sabia o que se passava na minha cabeça. Lembro-me de querer contar a Moon, mas atrapalhava no meio da noite. Eu estava tão confusa que não sabia o que era. Estava com medo, porque parecia que não conseguir de fugir de mim. Porque aconteceu no meio-da noite.

Comecei sentindo um forte choque na cabeça e descobre movimentos involuntários nos dedos de uma mãos. E assim apaguei o que te apaga e no dia seguinte contei a Mounia.

Quando fui voltar a Londres , estava no voo e minha mão da direita começou a se mexer. Do meu lado estava um médico, e me perguntou se não tomei o remédio. Contei tudo para ele, que não tomava remédio . Ele me disse que eu deveria ir a um médico

Acabei ver o lugar dos médicos públicos . Primeiro veio um médico geral, e tive que contar o que se passou, contei e chamou o segundo e tive que repetir o que contei , ele chamou o terceiro médico e me disse que precisava ir ao Hospital. Ou seja, percebeu que era uma caso de neurologia.

Aquilo me deixou desesperada.

Em Outubro de 2007 fui internada no St Mary’s Hospital, em Londres, onde fizeram uma ressonância magnética que mostra lesões desmielinizantes no cérebro. Fiquei dormindo no Hospital pela primeira vez.

Eu vou contra as instruções do hospital para coletar líquido cefalorraquidiano, deixar o hospital e não tomar os anticonvulsivantes prescritos. Ainda tinha pedido ao Haiko de não contar aos meus pais.

Comecei procurando de fazer tratamentos fazer medicina alternativa.

Mas em 2008

Mas em 2008 e estava falando com a minha mãe, e as minhas palavras no Skype não saíam . Então contei escrito. Estava calma, mas minha mãe comprou rápido para começar me ver doente.

Como deixou escrito da minha mãe
“ 14/02/08-ela fica sem palavras enquanto fala comigo no Skype. Ele chega ao Brasil na mesma noite e fica internado no Hospital Samaritano, onde fica de 15/02 a 26/02, sob os cuidados do Dr. Getulio Rabello, neurologista. Lá ela faz todo tipo de exame e nada de errado é encontrado, mas já sai com uma leve sequela na fala (troca de sílabas) e Dr Getulio chega a desconfiar de Esclerose Múltipla.”

Aquilo me deixou desesperada, fazer exame , tocar no seu corpo, na sua cabeça etc

Mas nem quero falar de exames. Quero contar das coisas positiveis. Por que estou aprendendo de quantas coisas belas de irmos aprendendo pelas quedas.

Até foi no hospital, aprendi que fui aceita para meu mestrado na LSE, não teria aprendido da cognição. Nem teria eu caído e ter ido para India e aprender do Budismo e de meditar.

Mas eu também quero contar devagar porque já me classificarão com varias doenças, e também já fiquei no hospital quando não tomei remédio de Epilepsia , e até quando não tomei. Já perdi de falar e andar e voltar. Esquecer de coisas e me lembrar. Já tive alucinações, dor etc.

Mas vou contando aos poucos que estou ainda mais feliz e melhor do que caí. Assim a cada segundo respirar já me vê a vida. Quase tudo está aqui você precisa se libertar como eu,
Com amor,
Ju

Memórias do Presente , é presente.

Faz anos que não vejo meu amigo Rodrigo Vilela e ele veio me visitar. Eu tenho meditado por um tempo, mas sempre faço perguntas sobre histórias de vida. Ainda mais que meu amigo. ele trabalhou em reciclagem, e ele trabalhou para a Globo. Então eu sabia que ele teria histórias ao redor do mundo. Mas nosso encontro nos fez meditar e aquietar nossas mentes.

A história que ele me contou me tocou, achei que deveria virar filme. Era sobre um jovem, digo que nasceu no Brasil, em Minas, era de sua cidadezinha e gostava de filosofia e queria ser padre. Ele quase não tinha dinheiro, mas foi para São Paulo e ajudou os alunos a entrar na faculdade. Ele mesmo não podia ir.

Mas foi na época da ditadura e estava começando, que vi jovens que queriam estudar em faculdades que não queriam de gente que gostava de questionar.

Mas foi uma fase e mesmo assim não foi muito aceito para ajudar os alunos. A certa altura percebeu que ia ser morto e teve que morar em casas e bairros e fugir do Brasil.

Até isso eu pensei que era uma das coisas terríveis que já escutei, mas a vida ainda me surpreendeu mais.

Ele teve que fugir do país e descobrir como iria a pé até a fronteira boliviana. Consegui falsificar a hora de um jogo de futebol.

Ele foi e conseguiu chegar no Chile e tentou ir para Suíça, Itália e negou. Ele consegui ir para a França.

Não parava de querer ser padre, foi aprender francês e foi ao templo e começou a estudar e escrever poemas.

Lá ele se apaixonou pela freira, que estava ali e começou a escrever poemas para ela. E finalmente conseguiram se livrar dos livros.

Isso me tocou. Porque essa história não era do Desconhecido, mas eu não sabia.A história veio dos pais, do meu amigo Rodrigo, com quem nos casamos na festa junina e estudamos no Licée Pasteur.

Ainda mais irônico é que meu amigo é gay. E nós somos ateus e gostamos mais da reencarnação.

Talvez porque nos sentimos chamados na vida, e ainda estamos na vida. Eu brinco que somos esquerda caviar, mas pensamos, e estamos nos descobrindo através da meditação. Estamos juntos na espiritualidade da descoberta de quem somos. Não abandone quem você é, nem dá para saber quantas pessoas te ajudam, você já ajudou. Mas isso é o quanto você verá através da meditação.

Com amor Ju