Ontem tive um sonho que me fez pensar.
Sonhei com o Guto, e estávamos em outro planeta, e estávamos caminhando e vimos uma Oca e de um lado tinha um dinossauro de ser humano.
O planeta víamos as árvores, e não havia seres animais também. Havia rios, e mar.
Acordei rindo que são as árvores que são as Deusas. Lembro que a última palavra, perguntei ao Guto se queria ser reencarnada aqui, ou voltar para a terra. O Guto respondeu “ Prefiro ficar aqui, eu sou gay você é mulher somos muito desvalorizada lá na Terra prefiro ficar como uma árvore.” A árvore parecia que tocava como Bebe do Hermeto Pascoal.
Então quando fui escrever, coloquei a música e parece como uma flor uma árvore que demora pra crescer e crescer e se evoluir.
Mas quando fui mandar, fiquei pensando no símbolos.
Faz tempo que não vejo o Guto. Nos conhecemos no LSE College em Londres.
Guto, além de formado em antropologia, é diplomata. Então
ele sabe o que vai além da distinção da Amazônia.
Fiz antropologia cognitiva, também estudei música e um pouco de política internacional me fez pensar sobre minha mente. Principalmente porque já tive 2 comas e destruição cerebral.
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Acho que amamos a natureza e gostamos da liberdade da mente e não somos presas de nenhuma filosofia ou teologia.
E do nada uma amiga falou comigo sobre a palavra incerteza. Lá ela me fez entender o sonho. A base é de outra terra, oca como a nossa mente. Que precisamos estar do lado que nos valoriza da mesma forma.
O mais interessante é que nesse sonho começamos a não falar, conseguimos se comunicar sem língua. A nossa admiração pelas árvores que não precisam de língua.
E nós que fugimos para outro planeta, ainda mais do que aqueles que eu controlo. Ficamos ali no silêncio, da mente. Toda fuga é porque não vai ficar presa em nada, nem na nossa mente que a gente quer.
Com amor, Ju