Mais uma vez, compartilho minha história para não desistir de sua esperança. Como devo escrever e ativar a minha mente e o cérebro. Temos que não desistir de como somos. Porque eu sei que as pessoas sempre dizem, pense, entenda que pensam o que virem a sua realidade, não é nunca uma.
Quando eu morava no Brasil, depois dos meus comas eu estava na casa da minha avó, então eu escrevo, e como minha mãe falava e pensava, e como eu me lembrava. E pensar o que entendemos de maneira diferente. Sempre morei em casas diferentes quando morava desde 2001

Minha mãe escreveu “ “2014, 2015 ela continua se recuperando, fragilizada, mas não tem crise. 18/01/15 – vai de carro sozinha para Ubatuba. Conheça André Cunha com quem se casa pela 2ª vez em Set/15.”
Mas eu me lembro de outra forma, eu morava na casa da minha avó, e ela sempre me dizia para não falar o tempo todo sobre o coma, e eu mantive a esperança e de ser quem eu sou. Nunca pensar que uma doença não é uma prisão.
Quando melhorei em 2014, contei para minha avó e queria conhecer e viajar pela América Latina. Minha avó nunca foi de falar coisas que falam de coisas negativas. Ela disse que nos veríamos no próximo ano. Voei para Manaus, surfando no sofá, e resolvi pegar um barco simples e barato
Continuei dirigindo, viajando sozinha para viajar pelo Brasil.
Quando estava em Manaus, resolvi pegar um barco para chegar na Colômbia, lá no barco grande, dormia numa rede . Lá era era um barco de transporte peguei uma rede do lado dos idosos e netos e casais. Esse barco parava nas pequenas cidades da Amazonia.

Dormimos no barco, e o barco traz materiais, e coisas para cidades, pelas cidades da Amazônia. Vi indígenas e brasileiros. Mas comecei a entender o Brasil. Já que até eu sou do Brasil, mas até eu me sinto um estrangeira no meu país

Como sempre falo com todo mundo, até fiquei amigo do capitão. Ele estava preocupado comigo. Tinha um menino que ficava o tempo todo tentando falar comigo e ele estava tentando fazer minhas coisas ficarem na mochila dele. A minha mochila estava aberta, já que estamos no barco . Mas quando eu disse a este homem que queria colocar na minha bolsa o capitão . Manuel começou a falar comigo.
Lá eu vi crianças da Amazônia e crianças indígenas, que tentavam vender coisas para nós. O seu Manuel não estava preocupado com os meus problemas do cérebro. Ele ficou chocado por eu confiar nas pessoas.

Em qualquer cidade que cheguei eu pedia para o Capitão, se eu podia sair. Ficaram oito horas, vou lá ver a realidade lá. Seu Manuel, sempre dizia “ mas é tão sem graça.” Mas eu descia e conheci.
Mas desde que conheci o André em Ubatuba em 2015, resolvemos ir para a Venezuela para o Monte Roraima. Como se eu fosse desencanada, mas o André é um milhão de vezes mais do que eu. Como se ele pudesse confiar mais nos humanos do que em mim.

Mas em 2015 também viajamos para o Chile, já que sempre morei em muitos países, e tenho curiosidade de visitar mais países.
Em 2016 moramos no Peru
Minha mãe escreve
“2016
- Fev e Mar 2016 – sente fortes dores de cabeça e vê luzes durante umas 3 semanas. Troca ideias com Dr. Getulio mas se recusa a voltar ao seu consultorio pra refazer os exames. Diz que “nunca mais volta a um Hospital ou se trata pela medicina ocidental, só pela medicina oriental”. Dr. Getúlio falece em fev 2016. Suas dores de cabeça não melhoram e resolve ir procurar ajuda do Dr. Caio Simioni que lhe pede uma ANGIOGRAFIA. Finalmente tem um diagnóstico de AVC e VASCULITE CEREBRAL. É novamente internada no Hosp. Samaritano onde faz pulsoterapia e recebe tratamento com imunossupressor. Passa mal, com o imunossupressor, vomita e tem disenteria.
-Junho de 2016-Ela está deprimida, mas ainda consegue viajar sozinha por um mês em Burma ( Myamar).
Agosto de 2016 – Muda-se para Lima, no Peru, onde só faz tratamento c/ acupuntura com o chinês, Dr. Pan. Ela reduz a cortisona de 40mg para 5mg sozinha.”
” Agosto de 2016 – Muda-se para Lima, no Peru, onde só faz tratamento c/ acupuntura com o chinês, Dr. Pan. Ela reduz a cortisona de 40mg para 5mg sozinha.”
A minha querida amiga Leila Alaoui faleceu e fui ao hospital e não tinha mais Dr mais Dr Getulio, nem a minha amiga Leila que me ligava para eu me sentir presente.

Mas tenho pensa do , que em 2016, em Janeiro e Fevereiro falecerão as péssimos importantes na minha vida. No dia que o Dr. Getúlio sentir e pensar nele e fui a pé no hospital. E quando eu vi a secretaria e em silencio eu disse “ Ele morreu.” E ela concordou. Um sentimento inexplicável, e pedir pra entrar e ver sua família.
Como quando meu amigo Sho eu fui ao hospital em 2021 , mas conto numa outra parte.Falas de minha mae
“
Todos os dias vejo que qualquer coisa que seja emocional ou espiritual sempre me faz cair. Então, quando não tinha médico, decidi ir para a Burma “Myanmar”.

Eu queria ir para a Burma ) por causa do fim de Vipassana que veio de lá. A melhor coisa que já fiz foi aprender sobre meditação e lidar com nós mesmos. Vou continuar escrevendo como ajuda.
Vou continuar compartilhando tudo que minha mãe registrou e minha percepção porque a mente não desaparece.
Ignorei a medicina, respeito e respeito, mas também sei que eles não conhecem tão profundamente o cérebro e a mente.
Assim descobriremos, pouco a pouco em nossas vidas, quem somos.
Com amor, Ju
