Quando eu sair das casas dos meus pais, eu fui a Itaúnas.
Mas a razão era diferente. Eu e a minha amiga Carol voltamos da Austrália.
Nós morávamos em São Paulo, e eu achava muito chato e de ir ao forró. Eu gostava de compor e de tocar violão.
Eu era para o jazz, MPB, samba, e choro. Mas a Carol iria todos os dias .Mas ela iria para os fora do Brasil. Me fez provar que eu ia gostar e de dança.
Ela me fez ir com meu amigo Duda, e que também não gostava. Sei que eu não podia deixar os dois conversarem eu aprendi a dançar. Dançava com todos e no dia que ela foi embora eu comecei a dançar ainda mais.
E eu fui para Itaúnas, eu queria ser uma atriz de teatro, mas a minha faculdade não parecia nada como era da arte. Meu pai sempre queria me fazer alguma coisa que eu iria ganhar dinheiro, não com teatro.
Assim eu levei meu violão e pensei que viveria bem. Assim eu virei uma babá e comecei aprender que funcionava das coisas que nunca tinha visto.
Não me lembro lembro o nome da mulher, mas quando a conheci Itaúnas, e eu contei que não queria ir a São Paulo ela me ofereceu que poderia cuidar do seu filho e escutar a música.
Quando cheguei em Vitória conheci um pouco da cidade. O menino era muito fofo, mas era muito sozinho. A casa era simples mas não era ruim.Não tem como Diogo não lembrar do primeiro dia que eu cheguei chegou uma notícia de um amigo que tinha sido morto.
Foram me mostrar a notícia que estava no jornal, tinha morrido um traficante. Eu só conhecia pela televisão, mas assim que fui escutando.
A mulher me convidou para ver um show, o amigo veio buscar o carro e entramos, vamos andando e um homem que estava no meio da rua pedir pra entrar no carro. Eles ficaram na dúvida, e deixaram esse Com uma mala viraram e tinha droga.
Eu que nunca nem sabia que droga, aquele dia eu aprendi cocaína maconha, craque. Abrir uma parte do carro colocaram todas as drogas e eu fiquei chocada. A polícia e eles desviavam, eu comecei a pensar, meus pais nem sabe onde eu estou, mas vou ser presa .
Desviamos muitas vezes, mais uma vez a polícia pediu para parar o carro. Gritavam sai do carro sai do casal. Entraram ficando olhando, e aí eu encontrei. O cara traficante deu dinheiro, e eu ainda nervosa todos deram risada e falaram pra mim “Julieta você acha que a gente paga e não para por que”
Com 18 anos eu aprendi ao vivo, e nunca usei drogas. Ainda aprendi do traficante nós vamos nos bairros de ricos classe média, é deles que a gente vende Cocaína e maconha.
Mas eu não fiquei com medo, eu fui aprendendo. Não havia existência do pai das crianças, não havia companheirismo da menina e de aprender das coisas da vida.
Mas o dia que mais me chocou, foi quando eu fui numa festa. Todos estavam bêbados drogados, e um cara se matou.
Não foram tantas pessoas que ficaram tão desesperadas mas triste ficou eu e a mulher.
Ela é amiga do cara que se matou e eu me lembro tão bem eu disse pra ligar pro pai dela e na hora que ligou o pai dela não ligou nada.
Então eu liguei para o meu pai e fui contando e contando e contando e meu pai ficou desesperado. Me disseram que eu devia vou ir a São Paulo.
Deixei todas as minhas coisas no Espírito Santo, menos o meu violão. O meu pai sabe que não pode me prender, mas encontrou uma escola de músicaPara eu aprender tudo.
Fiquei até amiga no lugar da música, dos estilos da música, e a minha mãe encontrar um lugar para mim escrever numa Bolsa para fazer no Estados Unidos.
Ganhei, no primeiro lugar escolhi de ir a Nova Iorque.
Ainda tinha dúvida de ir para o Estados Unidos, mas até a gerente da bolsa pediu para mandar para o Felipe me convencer.
Hoje
Fellipe Gamarano Barbosa é um Cineasta . Depois quanto mais.