Não devemos ignorar nossas perdas, mas Nunca devemos perder nossa esperança.

Minha avó aprendeu a mentir porque detestava sua aula de piano. Me conta que ia na casa de sua avó pelo caminho do sol. Reclamava do calor e de que se sentia mal. Sua avó (minha trisavó) achava que devia ser uma febre. Melhor era cancelar a aula de piano. Minha avó contava que sua descansava de 1 hora, e então se sentia melhor. Sempre rio que minha avó diz que aprendeu a mentir pelo Piano.

Eu detesto mentiras. Sou brava, acho injusto não dizer a verdade para ser educado, mas eu na minha primeira viagem ao México menti.

Depois de dois comas, que minha avó diz que são queridos, eu vim sozinha visitar uma amiga, Alondra que estufava comigo nos EUA. Ela me visitou quando estudei política internacional na Holanda, morou comigo em Londres e veio no meu casamento no Brasil. Eu devia minha visita.

Confesso que tinha meio medo de ir sozinha. Eu que viajei mil vezes sozinha pelo Brasil, pela Ásia, Europa, América Latina, Palestina, Israel, África, dessa vez fique com medo.

Há um orgulho desse lado. Eu no Aeroporto de São Paulo quando disse tchau ao André me dei conta que não sei mais como é viajar.

Cruzei o portão e nem lembrava de nem como eu fazia para achar o lugar da Latam que vinha ao México. Deu vontade de voltar a São Paulo. Senti que não era mais capaz.

Mas lembrei que eu sei é de falar com as pessoas. Fui olhar as pessoas e vi uma criança olhando o lugar onde se mostra rapidamente todos os voos.

Pedi a um menino de uns 5 anos se podia me contar o número do que ia ao México. Ele me ensinou e eu fui ao banheiro, e quando sai esqueci o número. Fui olhar de novo na velocidade que se muda os voos eu pensei mais uma vez que não sou capaz. Mas olhei e achei o número.

Andei e não achava o número. Mais uma vez pensei que eu olhei errado e não sou capaz. Mas vi pessoas descendo e lembrei que há lugares para embarcar também no andar de baixo. Desci e achei o voo. Fiquei na fila e quando fui falar para mulher que tinha tantas perguntas menti.

Disse a ela que era meu primeiro voo. Não sabia como funcionava. Ela ficou tocada. Não expliquei do que minha avó chamada de coma querido, só disse que eu não sabia muito como funcionava. Ela me ajudou muito.

Quando entrei no avião e já sabia o número, fui sentar e sabia que era por fora para ver a lua. Quando chequei havia uma senhora no meu lugar. Fiquei quieta e a trabalhadora do voo me perguntou, mostrou e ela disse a senhora que era ao meu lugar.

Ela ficou infeliz. Eu ponderei, eu sabia. Eu que escolhi, mas pensei, que bobagem. Disse a senhora que se queria ficar em meu lugar não havia problema. Ela aceitou.

Ela na frente da lua, eu do lado e atravessando estava seu filho. Chegou a senhora com os papeis para preencher para dar no Mexico. Eu tinha esquecido sobre isso. Não tinha caneta e contei a senhora das minhas falhas e contei do meu coma dos meus erros enormes.

Ela me contou que ela também tinha esquecido e pedimos canetas. Estava eu pondo endereço da Alondra e eu ri e contei das minhas falhas e essa senhora for me contando das operações e me chamou de uma Lutadora. Eu sei que ela que corre, luta boxe, etc. Era um alto elogio, eu ri.

Pedi ajuda ao seu filho que completou os nossos erros. Me tocou porque na nossa humildade aprendemos a verdade das nossas fraquezas e capacidade de ganhar e voltar.

Ontem uma amiga que eu não me lembrava quem era me mandou mensagem, Elisa. Alondra achou que fez faculdade conosco nos EUA, e eu era amiga dela e ela era do Brasil.

Mandei uma mensagem perguntando como nos conhecemos. Ela me contou que ela era do Rio e que eu ajudei muito quando ela chegou em Ny. Me tocou demais saber que ela declarou uma gratidão para sempre quando estava só, sem dinheiro e trabalho. O tanto que a ajudei.

Eu das minhas quedas nem me lembro nomes. A senhora do voo vinha por uma igreja e eu a pessoa não religiosa, mas que vai aprendendo tudo que fiz sem perceber.

Pior é quando ajudamos uma pessoa pensando que a pessoa tem que se demonstrar grata. Eu sofro demais quando ajudou à toa e tenho que lidar com mentiras.

Mas eu sou uma agnóstica, ateia e que tem amigos de todas religiões, tento me lembrar da minha avó que diz que quando damos, já não é mais nosso para pensar.

Das igrejas aceito que a humildade é muito valiosa. Talvez sempre admirei o processo de envelhecer. Não é diferente de um coma, é lidar com se adaptar ao possível. É triste só darmos valor quando perdemos.

Com todas minhas falhas eu admiro as pessoas e a mim mesma por nossas capacidades do possível. Também diria nunca perca sua capacidade de melhorar. Até minha avó quando pode dar uma passo sem ninguém do lado eu fico em silencio que isto é uma alta felicidade de uma pequena volta. Espero que todos nós nunca abandonemos nossas esperanças.

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