Vou contar de outro couch muito legal.
Eu vi pelo couch que haveria dois ciclistas que estavam vindo de Santos a Ubatuba e so precisavam de um banho, e um lugar para deixar a bicicleta.
Bom eu tenho dois amigos ciclistas que passaram por países do mundo. São incríveis. Mas vou contar dos que saíram agora.
Saulo e Fernando. Fernando usava bike ha anos mas o Saulo nem sabia. Contou que era esportista de correr, mas do nada ele contou que ele iria de bike de Santos até Parati.
Eles moram em Botucatu, e ninguém acreditou nessa ideia. Mas o Saulo comprou a bicicleta e o Fernando ficou chocado mas aceitou. Muitos acharam impossível. Eles nem conheceriam o couch e o warm shower. Quando fizeram perderam de não ter esperança na humanidade. Todo ciclista sabe disso. Mas eles aprenderam agora.
Saulo contou que ele era de reclamar de tudo mas vir de bicicleta mudou a vida. Disse que antes era de reclamar de tudo, mas na chuva nessa ideia pensava que se fosse o sol forte, seria mais difícil pedalar.
Se adapta a tudo, e percebe que tudo é possível. Ficava inpressionado com as pessoas que conhecia. Quando eu acordei fiquei chocada com o café da manhã, que eles tinham feito para nós. Mesmo eles acordando cedo deixam a mesa linda e esperam para comer conosco. Total solidariedade. Até sem emprego vão comprar mais coisas para nós.
Nós somos de opiniões políticas opostas, mas nós rimos e aprendemos. Aprendemos o oposto. Mostei os vídeos do meu amigo Thiago que faz 2 anos que está pedalando pela Europa, Irã, Tajiquistão, etc. Por já 2 anos e ainda mais 2. Mostrei também o livro do Fabio, que fez a America latina de bike.
O André lembrou que ficamos em Roraima de couch na casa de um ciclista, que foi de bicicleta de roraima ao Chile. Ele queria ir num encontro da igreja adventista e, com 5 reais no bolso dormia nas igrejas, estrada pela missão religiosa.
O que mais me toca nas pessoas de bike é uma coisa que é só dos ciclistas. Em geral nenhum é fresco. Não faz nenhuma diferença se politicamente é direita ou esquerda, se é religioso ou ateu. O grande maravilhoso da ciclovia é de se adaptar ao tempo, à dor, à comida. Tenho os do frio e do calor, da chuva, neve e o seco. Mas o que acho mais belo é a solidariedade. E o que mais amo é o conhecer as versões das coisas.
Não digo que não existem pessoas que vêm o couch como uma forma econômica de viajar. Mas na essência é surfar no sofá e o banho quente. Mas comondiz minha avo quando uma senhora chogaca poker e ela perguntaca ” vc ganhou?,” e diz a senhora “ganhei experiencia” 🙂 Ou seja, se vc hospeda o egoísta da economia não perca a esperança do ser humano- é um conhecimento do estilo.
Ou seja do ciclista se da conta so coisas maravilhosas .
A energia de voltar à solidariedade, à paz que é o couch. Nem ligar de quem usou a toa. Entender que é uma pena que não tiveram o presente
do Sofá 🙂 . E se dar contar que mesmo eu pensava que sou a não fresca, me dar conta que sou, e ainda mais desejo de ser mais ciclista.
Com amor,
Ju
Estar com vocês foi maravilhoso e gratificante!
Um café da manhã é o mínimo que podia fazer a você e ao André!
Estar com vocês me fez evoluir mais um pouco como pessoa!
Que nosso Brasil seja igual a amizade que construímos que de direita ou esquerda, sejamos os melhores, pois podemos ser!! Basta nossos “egoistoliticos” quererem e não olhar apenas para sí!
Um super abraço!
Que no Brasil ou no Nepal não perdemos contato!