9:00 da manhã e eu já escrevendo pois já ganhei carona ao mercado local.
Esqueci minhas calcinhas em São Paulo então eles me ensinaram o mais perto que por final era o mais barato. Aberto as 7. Eu acordada às 6.
Tomei café da manhã com mangas maravilhosas. Ovo frito. Sucos. Café e eles me levaram e eu disse que voltava caminhando.
E consigo comprar calcinha mesmo pq estou sem e ninguém entende e eu mostro. As mulheres é claro se Matam de rir. É mercado aberto e eu nem sei achar nem perguntar de banheiro.
Então eu passo um tempão de conversas risadas e comprando os meus Long Ti e Tamei. E elas colocam por cima da minha calça indiana. E eu ando radiante.
Colorida e cheia de novas roupas.
Minhas amigas do hotel acham linda e ficam impressionadas que achei tão baratas. Tiramos fotos. Aprendo palavras de Burmese. E sou convidada a não partir hoje. Ir amanhã durante o dia para ir vendo o caminho. Sábios conselhos 🙂
Elas me explicam tudo. Os outros turistas nem falam com elas. Elas são Burmeses e me explicam que há Ka Yin, Ka your, kachin, Chan, Mon, Shan e muitas outras. Escrevem no meu livrinho.
Já sei: Tchi Siá é vc é bonita.
EIndá pé má lé . Onde é o banheiro
Yê Bê Pá. Quero água.
E a melhor 🙂
Ná mê lê Bu
( não entendo)
O dia está calor e é hora de eu voltar para essas maravilhosas ruas. Como riem e são felizes os Burmeses 🙂 como se impressionam que eu rio de tudo. E em pouca língua até mostro que tava no hospital, mostro fotos. E eles me dizem que sou linda. Respondo que sou feliz. É a tristeza que deixa alguém feio.
Querem conhecer o André 🙂 “Que casal lindo” não param de me dizer e pedir para eu mostrar fotos para todos. Eu já tinha esta noite de hoje paga e disse que ia e não precisavam me devolver dinheiro. Ainda assim me dizem “fique!”. Digo que é melhor para eles o quarto livre já pago e eles dizem que não e que querem que eu volte 🙂
Como eu gosto desse país 🙂