
Talvez eu vejo a vida é irônica, quando escuto das pessoas que já fiz , como eu de ignorar a medicina , a alimentação e a meditação , e eu também das vezes diria de ter certeza do que digo e faço .
Tantas pessoas que eu fui, e hoje nunca digo nada de ter certeza. Hoje , prefiro sempre ser do balanços das coisas. .
Mas quando escuto de alguém da sua certeza me sinto irritada , e me vem à mente ” como se sabemos a base da ciência , da medicina etc é de saber que tudo pode se modificar . Talvez pior , querer demonstrar que sei mais do que o outro , como me faz aprender da minha arrogância .
Ou pior quando querem definir é a nossa vida, e mostrar como são os erros de mim.” Mas hoje , quando me sinto contrariada , me calo , saio , escuto e reflito por que será fico tão irritada ? Me calo e observo, percebo.
Por que de verdade, foi nesse declínio que me fez ver o meu espelho. Esses anos depois das minhas últimas quedas, eu conheci amigas budistas que me ensinaram que nem podem imaginar, que me ajudarao me ver. Melhor são elas que me fizeram meditar muito. Me fizeram ser presente até das suas palavras.
Digo que descobri, que quando fico muito irritada quando me sinto contrariada, e a raiva vem. Nisso vejo a raiva, começa querendo dominar o meu cérebro. Mas em vez de deixar dominar o cérebro , precisamos descobrir de evoluir a nossa mente. Bem ali , que precisamos ter consciência de onde vem, e ser consciente e não fortalecer.
O budismo chegou até mim, a dor, e a chamou de “Mindfulness”, que significa “atenção plena”. Ele entrou na minha vida , no início do caminho do sofrimento, e da minha ignorância da minha existência. Isso começou em 2008 na Índia em Dharam Sala , com uma aula do Dalai Lama. Mas na verdade nem queria aprender. Mas foi no começo dos meus diagnósticos, ou melhor queriam descobrir o que estava acontecendo no meu cérebro.
Ao longo do caminho, conheci muitas pessoas que me ensinaram sem dar sermão, mas abrindo o espelho para que eu pudesse me ver como eu sou, e antes que isso me deixasse com raiva. Estamos em 2025, me sinto mais feliz e com o cavalo vendo meus erros em minha mente. Então estamos te contar o que aconteceu ao longo dos anos.
Em 2017 e vim do peru e ter um auto do hospital . Diz minha mãe,
- 21/03/2017 – Por sugestao da propria Dra Karen Fernandes, da equipe do Dr Getulio e que vinha tratando da Julieta, decidimos consultar Dr Eduardo Mutarelli (H.Sirio Libanes). Dr Mutarelli examina e ouve Julieta por 1h50. Julieta em completa confusão mental. Examina, fala em câimbra, receita Quinino, Pregabalina e pede pra ver exames feitos no Samaritano em 2016. Consulta longa mas impossível voltar a falar com o Dr. Mutarelli, apenas com os assistentes.
-28/03/17 – acorda as 3:30 manhã queixando-se de muita dor na perna. Remédios: fenobarbital 250 mg e cortisona 20 mg, dipirona, tandrilax, tanderil
30/03/17 – retorno no Mutarelli e REVIRAVOLTA NO CASO. Dr Mutarelli diz que Julieta não tem vasculite cerebral e provavelmente nunca teve.

– 10/04/17 – Dada a dificuldade de falar com Dr Mutarelli, decidimos voltar com Dra Karen. Julieta cada vez pior. Não enxerga, enrola a lingua, sente dores na perna e nao ha diagnostico.
– 15/04/17 – Julieta amanhece largada. É carregada ao H. Samaritano onde permanece por 34 dias, sendo 25 dias na UTI, 10 dias entubada. Entra em estado de mal epiletico, pega duas infeccões hospitalares, uma perna entorta, o pé vira pra dentro e ela é obrigada a fazer fisioterapia na prancha ortostática. Em seguida é obrigada a usar uma ortese. Precisa reaprender a andar, a falar. Perde completamente a memória e custa a reconhecer as pessoas.
Bom, nessa recuperação foi tão dura , sem falar, andar, alucinando, mas sendo meus pais fizeram eu voltar a andar com médicos , hospitais , fisioterapia , fono, remédio e eu também levei um ano de recuperação percebo escrevendo quase milagroso do que passei. Mas de fato eu não conseguia entender do que passou dentro de mim. E talvez uma enorme tristeza de escutar de não ser mais capaz de recuperar, mas hoje sinto talvez até gratidão de que passei e me fez entender de que tudo flui.
Mas sabe , até a minha raiva não é completa tão ruim, porque é ali eu queria provar que eu existo . Que ninho diagnóstico iria me fazer eu iria existir, e ainda melhor de eu conhecer as pessoas que não ligam de diagnósticos não é a base da nossa essência.
Talvez a minha arrogância , me fez até debater que um nome de classificação de uma doença. Assim, é o estilo que aprendemos em faculdade e nos traz a arrogância da certeza .
Assim, vejo já debati até como em doutorado, mas já das minhas quedas não vem a minha arrogância para debater com os médicos, é para eu ver que uma classificação, é mais fortalecer o caminha da nossa mente não podemos fortalecer que tudo não pode se modificar. Ou melhor, não é fortalecer a mente, é enfraquecer, ou como diz do Budismo Vacuidade , vazio. .
Talvez esse meu budismo trouxe a inpermanencia , a paz, e a compaixão até dos meu erros. Ali eu enxerguei, bem nesse caminho de nós doentes, esses sábios me fizeram ver a beleza de um diagnóstico que não rouba nossa existência, porque nós já sabemos que se modifica .
Com amor, Ju

