3, Se descolonizar de se abater de uma doença.

Preciso refletir, como eu deveria dizer, e refletir porque não escrevo para ninguém pensar em ficar doente, é o oposto é de entender do que vocês podem ver das coisas positivas de se entender mesmo quando fica doente. Vou começar com as coisas pelas quais passei, e mais feliz do que estava antes, queria falar sobre as pequenas coisas da minha vida.

Vou variar pelo tempo porque o passado e o futuro , nem me faz pensar . Eu mesmo tive até de ter risada de como já me fez chorar, mas hoje me faz nem eu lembrar.

Neste ano 2008 fui para a Índia, e comecei aprender dos budistas. Eu nasci não sendo obrigada de aprender de religiões , de poder não crer em nada.Disto eu sou muito grata de ter aprendido de várias filosofias e teologias do Mundo.

Mas quando por sorte tive aula do Dalai Lama e eu nem queria aprender .

Eu na Índia nem sei porque fui, mas quando cheguei em m Daram Sala , havia uma aula de graça e disse ao Haiko , não quero ir. Disse que Dalai Lama era um líder político apoiado pelo ocidente , e ficava entre o EUA e a China .

Neguei, mas ali o Haiko disse “Você tem preconceito, nem sabemos o que ele fala.” Consegui ver o meu preconceito de mim mesma, e aceitei.”
Admirei tanto sua primeira palavra do Dalai Lama ” Não seja Budista, respeite todas as religiões e respeite o que está dentro de você .”
Aquilo percebi , ou melhor, hoje percebo que demorou tanto tempo de perceber da minha mente. De uma profunda sorte, do meu lado conheci a Denise Robson, que é budista e Psicóloga . No intervalo contei do meu ataque epilético, onde começou da perdas do meu cérebro. De uma maneira ela sentiu que eu deveria conhecer Ss Karmapa .

Eu aceitei mesmo que nem sabia quem era Karmapa .A Denise como uma psicóloga e deve ter percebido da velocidade da minha mente. E ela tinha marcado a muito tempo um encontro privado com Ss Karmapa. Ali eu nas minhas descrenças , mas imagino que devo ter contado do meu desespero e não acredito , ou não sabendo qual é o ponto da vida . Mas eu lembro que ele me disse “ It is all in your mind.” E eu perguntando a Denise e ao Haiko esses dias me contaram que “ Está na sua mente , Estou sempre perto de você , e ele tocou na minha cabeça .”

Bem nessa época querendo voltar o yoga, querendo aprender de meditar , fazer Vipassana , e entrando um mestrado e doutorado de antropologias cognitiva . Indo para Israel e a palestino e procurar um encontro de paz onde eu via a velocidade da mente de todos . Comecei indo sendo voluntária na Thailandia de dar aula de inglês e mil debates políticos internacionais e a minha mente olhava para fora e por dentro. E tinha ataques epiléticos em casa e vinha medicina local e eu acordava e nem tinha percebido e nem ligava .

Eu via todos os ano ir vir o Dr Getúlio Rabello e vendo exames e eu contar nada , já era da dúvida profunda dos remédios . Mas um dia , já estava cansada do meu doutorado e fui ficar perdida porque fazia aquilo e mandei uma mensagem a todos e saí viajando .

Voltei a Índia e muito perdida, e fui viver na Thailandia numa pousada. Quase todos ficaram horrorizados por que abandonar a vida perfeita. Um dia virei o pé e fui a São Paulo e me disseram que eu fui sozinha a tantos lugares , deveria fazer um livro.

Eu tinha uma velocidade total. Mas tinha resolvido fazer um livro, aquela época . Naquela Dr Getúlio Rabello me dizia ” Julieta , você é brilhante , mas porque você não escreve de você, em vez dessas histórias dos outros , vocês podiam ajudar tantos os médicos, e as pessoas . ” Hoje sou a ignorante das minhas lesões , mas entendo o que ele me disse . É por isso tento escrever, e dessa vez tem que ser devagar.

Então , vou tentar contar do que passou por mim, e como me parece do que me faz sentir me ajudou.

Em 2013, escrevi o livro Mosaic: The Path in Between. Eu estava apenas tomando remédio Gardenal de 50 gramas. Lembro de estava tocando piano e da descarga de adrenalina, que sinto como um ataque epilético. Naquela época, eu caí e fui direto para o hospital, e o Dr. Getúlio queria ter uma conversa, só eu e ele

” Getúlio , nao é nada sério , é que eu tinha resolvido não vou mais tomar, tantas vezes já fiz isso, e também já tive vários ataques epiléticos. “

Dr. Getulio ficou muito bravo e me disse ” Você pode escolher um médico , mas eu também posso escolher os meus pacientes , se se você não vai tomar o remédio , não quero ser minha paciente por que eu sei o que vai acontecer se não levar a medicina. “

Eu, com meu tempo livre acabando e indo para Europa, Ásia e divulgando meu livro, comecei a sentir adrenalina, eu mesmo estava tomando Gardenal, mandando mensagem para o Getúlio, e eu estava desesperado para tomar muito Gardenal, e eu queria ir para a Burma (Myamar), por causa do Vipassana na versão mais conhecida do mundo.

Ali em Bangkok indo fazer o visto para Myamar, e me veio aquela velocidade que parecia eu iria sentir até o medo de perder de respirar . Lembro que quando saí para respirar havia uma enfermeira e me disse que deveria ir ao Hospital .

Aceitei e fui, e escutei o médico e disse que deveria ser internada e eu neguei . Lembro de voltar da pousada e aí , não lembro de nada.

Fui parar no hospital . Aprendi da minha mãe que escreveu .

  • CRISE em Setembro 2013 – entra em estado de “mal epiletico”em Bangkok. Fica internada do 02 ao 20 de setembro no St Louis Hospital em Bangkok, tentando controlar crises de convulsao epiletica.
  • Tive que ser entubada para receber doses altas de anti-convulsivo (Depakote, Keppra) alem de cortisona.
    Meus pais foram para la. Foi difícil para conseguirem retornar a Sao Paulo, ficamos mais uma semana no Hospital Samaritano.
    Dr. Getulio comenta que, dessa vez, o estrago tinha sido enorme. Com uma esquizofrenia de origem neurologica, é submetida a um tratamento com clozapina com a Dra. Euthymia Almeida Prado. Dr. Getulio mantem o Depakote e a cortisona. Vai de 44 kg para uns 60 kg. Dr. Getulio se apavora e retorna p/ o Gardenal. Aos poucos recupera-se das alucinações e Dra Euthymia zera a Clozapina que faz muito mal pra ela. É quase que um renascer, só que renasce adolescente. Sofre perda de neurônios, da habilidade de leitura da cognicao.”

Deixo o escrito , pelas palavras que pensaram . Agora pela minha percepção . Sim , essa minha primeira quase morta e sim virou uma nova vida, sim alucinei e nem sei se foi o remédio ou , foi de uma nova maneira de utilizar uma nova área da mente que me fazia alucinar , com remédios , ou sem remédio. Isso a única vez que me ajudar dimeinuir a alucinação foi meditar e entender que botar que eu preciso meditar.

Mas é bem na hora que comecei entreter , que o meditar , é relacionado como o que estimula a minha mente , e a forma a aceitação . Mas vou contando mais coisas. Repito, não existe nada que você está doente tudo é inpermanente , e é ali que tem a chance de ficar parada e se observar.

Ali vamos descobrir a beleza da mente, e nem deixamos pensamentos nos dominar.

Com amor, Ju

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