Voltando a liberdade da Mente.

Esse caminho , é mais belo quando vemos as coisas simples, quando antes nem percebemos.

Estava no posto de Gasolina , para esperar a Claudia. Vi um casal de idosos e concertando um carro velho e eu fui até pedir para tirar a foto e a senhora me contou “ Meu marido quer irmos para Sao Paulo , e vamos subir por um carro que pode quebrar. “

Naquele minuto me fez ponderar, sobre a liberdade da da mente.

Assim como tinha perdido, a confiança na minha mente, admirei do senhor.

Quem me conhece, que eu nem tinha medo de ir a cidades, países e sempre ia.
Tinha confiança em mim, e nos outros seres humanos.

Bom quando, tive meus comas, sempre tinha que ir ao Hospital , com meus pais, e o André, minha avó e meus amigos. De uma maneira de carinho, mas faz a nossa essência começa se modificar numa prisão. Porque as vezes queremos deixar o outro amor, e não quer ver quem somos.

Então eu decidi que eu iria ao Hospital sozinha . Eu vim a São Paulo num tipo Bla Bla car , com a Claudia que não conhecia. Assim como fazia antes dos meus comas de ir sozinha na Palestina, na India, na europa, na America Latina, na Africa, no Oriente Medio, na Ásia, andava com os desconhecidos.

Eu acabei com aquele medo que aqueles comas me fizerão ser presa, já até antes como era, sem medo do desconhecido.

Eu já até estava fugindo do meu grupo budista, o grupo de filosofias, e eu até em casa do tantra fiz me afastar.

Talvez uma fuga da literatura, das religiões, das regras. Mas explodi do meu desespero mas uma amiga budista disse

“ Quando você medita, deixa qua você pode controlar a sua mente.”

Eu a pessoa da desconfiança , fui tentar esses dias. Bom então fui voltando como sou, e tinha me modificado.

Vim de ubatuba e fomos , fomos conversando de doenças. De filmes, de árvore já que até encontrei outra pétala .

Ontem fui tomar Rituximabe. Levou 6 horas de eu estar lá e me senti destramente feliz.
Mas na verdade, eu tenho um sentimento de ir sozinha. Ter a capacidade e se não soubesse , demostro no hospital.

Quando não sei, eu pergunto ao desconhecido , ai eu voltei a ser como sou.

Fiquei 6 horas tomando remedio, e saí e queria ver uma árvore, meditar e me calar.

Ali vendo a árvore, e tentava escutar o silencio, da música das árvores. Me deu uma felicidade de escutar a minha mente.

Assim comecei a ver a liberdade da mente do senhor com um carro velho, e não se fica preso na mente. Ele do seu próprio pensamentos, não como é do outro pensa. Senti que ele está livre. Entendia que uma marca não significa nada, e ter que demonstrar a o outro.

Como eu andar, como vejo as árvore, e eu olha do para o céu. Ali quase um espelho da minha mente vendo a liberdade. Presa em nada, nada de obrigação da sua mente.

E me veio o mantra de OmTara tutare tuhe soha , que nunca esqueci. Ele é um mantra que aprendi em Dharam Sala, na India. Um mantra do Tibet. Em 2007 começou a minha doença em Marrocos, em 2008 fui a India acalmar o meu caminho.

E significa
Tare” é aquela que liberta. “Tuttare” elimina todos os medos. “Ture” concede todo o sucesso. “Soha” significa: “Possam as bênçãos de Tara

Fiquei tocada, porque nem sabia. Simples foi porque fui descobrir. Mas olhando esse meu espelho lembrei que Tara é tão antiga, um nome sânscrito como , uma estrela.

Aquilo me deu mais liberdade da mente, de saber que a nossa sabedoria da nossa inpermanencia. As vezes ficamos presas no nosso corpo, mas na nossa mente podemos nos libertar.

Com amor , Ju

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